A ida para um outro país pode ter diversos propósitos. Pode ser uma escolha ou pode ser uma obrigação. Pode ser que você queira experimentar uma vida mais independente, estudar algo que você ame ou acompanhar os pais em uma nova jornada. Pode ser bem planejado nos mínimos detalhes ou uma surpresa de última hora.
No meu caso, foi planejado por meio ano. Fui eufórica, cheia de sonhos e dando pouca atenção para aquela ansiedade pré-viagem. Não deu outra, chegando lá lidei com algumas dificuldades que podem acontecer com qualquer um…
1# Você pode passar por uma montanha russa emocional: Sentir euforia, alegria, orgulho, medo, solidão, raiva, angústia, entre tantas outras sensações em um curto espaço de tempo de forma intensa e cíclica.
2# É possível que você viva um choque cultural: A mudança para uma nova casa, uma nova universidade, um novo ritmo de estudos, a demora para estabelecer amizades em um mundo que tem outras regras sociais impacta.
3# Talvez você enfrente noites com poucas horas de sono e dias de péssima alimentação para conseguir cumprir c
om as obrigações acadêmicas e do trabalho em um novo contexto.
4# É comum passar muitos finais de semana a sós, coisa que sabemos que não é culturalmente comum no Brasil, né?
5# Pode acabar ouvindo aquela vozinha dentro da cabeça dizendo que é pra desistir e voltar pra “casa” nos dias difíceis.
Quando escolhemos viajar as expectativas vêm porque são necessárias para nos motivar. Mas quando essas expectativas são exageradas podem ser um caminho para frustrações que acabamos recebendo de forma bastante disfuncional. Se mudar para um outro país é uma decisão que traz impactos em TODAS as esferas da nossa vida. É uma oportunidade única, mas não é por isso que significa que será só alegria.
Assim como temos dias difíceis quando moramos em nosso país, podemos ter no exterior. Morar fora não é receita da felicidade diária. Tem custos que dependendo do que é importante pra você, podem pesar demais. É necessário encontrar equilíbrio entre o que sentimos, o que desejamos, e o que fazemos dentro das possibilidades do contexto que estamos. A montanha russa de sentimentos faz parte de ser viajante, mas será muito mais divertida se for feita com segurança – que pode ser conquistada com auto-conhecimento, planejamento e uma calibrada nessas expectativas.
Como foram seus primeiros meses no país que você foi morar? Dias de luta, dias de glória ou os dois? Queremos saber TUDO, conte nos comentários 🙂
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[…] O sentimento é de frustração, irritação e confusão. A realidade bate a porta e resulta ser irritante, fria e estranha. As diferenças culturais no dia a dia já não são sentidas com o mesmo entusiasmo e, podem provocar, insegurança, desorientação e cansaço. O que havíamos aprendido e construído antes até então parece não nos servir mais: como se relacionar, se comunicar, se locomover, trabalhar etc. É o momento no qual percebemos que, para construir uma vida ali mesmo que temporariamente, necessitaremos de novas habilidades e que vai levar mais tempo do que imaginávamos. Confira aqui mais sinais de que você pode estar tendo dificuldades de se adaptar. […]
[…] si mesma/o e enfrentar desafios da vida no exterior de forma mais resiliente. Isso significa que, para se adaptar e se sentir bem em um novo ambiente cultural é importante que a gente confie nas nossas próprias […]